A criação de um serviço de urgência e emergência exclusivo para a Terra Indígena de Dourados (TID) tem se mostrado um marco na saúde pública do município. Em apenas 73 dias de funcionamento, o Samu Indígena realizou 350 atendimentos, demonstrando a alta demanda e a necessidade premente de um serviço especializado para a maior TI urbana do país, que possui uma população considerável. Essa rápida atuação reforça o compromisso em prover assistência de qualidade e agilidade para os moradores das aldeias.
A implantação do serviço foi uma resposta direta às dificuldades logísticas e culturais enfrentadas pelos moradores da TID no acesso ao sistema de urgência e emergência tradicional. Com uma equipe dedicada e recursos adaptados à realidade da comunidade, o Samu Indígena conseguiu reduzir o tempo de resposta a chamados críticos, um fator essencial para salvar vidas em situações de emergência médica. O sucesso se deve à articulação entre a gestão municipal de saúde e as lideranças indígenas.
Os atendimentos realizados ao longo desses primeiros meses foram variados, abrangendo desde traumas e acidentes até casos clínicos mais complexos que exigiram remoção e intervenção hospitalar. A presença do serviço nas aldeias significa que as ambulâncias e as equipes de socorro estão mais próximas, familiarizadas com as rotas e com a dinâmica interna da comunidade, o que otimiza o tempo e a qualidade do socorro prestado.
O resultado alcançado, com a marca de 350 pessoas socorridas em pouco mais de dois meses, não apenas alivia a pressão sobre o Samu Municipal, mas principalmente garante um direito fundamental à saúde para a população indígena de Dourados. O projeto tem servido de modelo e tem a expectativa de continuar aprimorando a capacidade de resposta a urgências nas aldeias, sendo um exemplo de política pública eficaz e inclusiva na área da saúde.
DA REDAÇÃO.
Comentários: