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Sabado, 01 de Novembro de 2025
Riedel adere a 'consórcio da paz' após reunião com Castro no Rio: 'soluções conjuntas' contra facções, diz governador de MS

Política

Riedel adere a 'consórcio da paz' após reunião com Castro no Rio: 'soluções conjuntas' contra facções, diz governador de MS

Mato Grosso do Sul se junta à iniciativa de seis governadores para integrar forças de segurança e inteligência contra o crime organizado, como o PCC e o CV, que têm atuação no estado

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), anunciou nesta quinta-feira (30) que o estado irá participar do “consórcio da paz”, uma iniciativa criada por seis governadores para integrar forças de segurança e inteligência no combate ao crime organizado em todo o país.

O anúncio foi feito após uma reunião no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, convocada pelo governador Cláudio Castro (PL), dias depois da megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão.

Segundo Riedel, a proposta do consórcio é reforçar a troca de informações entre os estados e unir estratégias contra o avanço das facções criminosas.

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“Não há como não se sensibilizar com o que aconteceu aqui no Rio. Nós aprendemos, em Mato Grosso do Sul, 500 toneladas de drogas no último ano, e isso mostra que o crime é interligado em todo o território brasileiro”, afirmou o governador.

Riedel destacou que Mato Grosso do Sul, por ser fronteiriço, atua no combate ao tráfico e à lavagem de dinheiro ligados a organizações criminosas que operam em outros estados. Ele citou o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como facções com presença no estado.

“Quem achar que o que acontece no Rio não tem relação com a nossa segurança pública está enganado. O crime organizado atua de forma conectada, e precisamos reagir com a mesma integração. Só há um caminho: integração e uso estratégico da inteligência”, completou Riedel.

 

Outras Medidas

Também foi anunciada a criação do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado no Rio, coordenado pelo secretário de segurança local, Victor Santos, com apoio do Governo Federal.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mencionou o envio de agentes da Polícia Rodoviária Federal, reforço na inteligência e a disponibilização de vagas em presídios federais — o que pode incluir a unidade de segurança máxima em Campo Grande — e de peritos para auxiliar nas investigações.

Paralelamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova lei que endurece o combate ao crime organizado, criando novos tipos penais relacionados à obstrução de ações contra facções e reforçando a segurança de autoridades.

 

Fonte: Redação Raiz, com informações de Thais Libni (g1 MS) | Imagens: Reprodução/Redes Sociais

 

 

 

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