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Domingo, 26 de Outubro de 2025
Empresário de Campo Grande é preso na Operação Fake Cloud que investiga fraude em Itaporã

Policial

Empresário de Campo Grande é preso na Operação Fake Cloud que investiga fraude em Itaporã

George Willian de Oliveira foi detido em ação do MPMS que apura organização criminosa em fraudes de licitações de sistemas de backup em nuvem; o empresário já havia sido citado na Operação Turn Off

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O empresário George Willian de Oliveira foi preso nesta quinta-feira (23) durante a Operação Fake Cloud. A ação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio do Gecoc com apoio do Gaeco, investiga uma organização criminosa que teria fraudado licitações da prefeitura de Itaporã.

O Processo Licitatório ligado à empresa de George Willian, de nome fantasia Citiz Tecnologia, era referente à contratação para serviço especializado no fornecimento de uma licença anual do sistema de backup em nuvem, chamado "Cloud Computing", no valor de R$ 53.745.

A Prefeitura de Itaporã informou, por meio de nota, que a licitação investigada (nº 183/2022) refere-se à gestão de 2021 a 2024, do então prefeito Marcos Pacco, e que o contrato já está inativo. A atual administração, sob a gestão de Tiago Carbonaro (desde 1º de janeiro de 2025), afirmou não possuir qualquer vínculo ou responsabilidade sobre os atos investigados, mas se colocou à disposição para colaborar.

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Histórico de fraudes

George Willian de Oliveira já havia tido seu nome ligado à Operação Turn Off, em dezembro de 2022, que investigava um esquema fraudulento de licitações públicas para aquisição de bens e serviços. Na época, ele foi citado, junto a outros nomes, no esquema que beneficiava sua empresa de tecnologia.

Nilson dos Santos Pedroso, que também teve seu nome citado na operação anterior, foi preso durante a Operação Fake Cloud. Ele atuou como superintendente de Compras e Aquisições Governamentais no município de Itaporã durante a primeira gestão do ex-prefeito Marcos Pacco.

A investigação do MPMS aponta que o grupo criminoso atuava fraudando, sistematicamente, processos de contratações públicas por dispensa de licitação. Os processos eram simulados e direcionados para beneficiar determinada empresa, mediante propostas fictícias e exigências técnicas previamente elaboradas para restringir a concorrência.

O nome da operação, "Fake Cloud" (nuvem falsa), faz alusão ao objeto dos contratos, o backup de dados em armazenamento em nuvem, que, de acordo com a investigação, não era fornecido ao ente público.

Fonte: Redação Raiz, com informações de João Pedro Flores | Imagens: Divulgação/MPMS

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