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Domingo, 26 de Outubro de 2025
Crise do Transporte Coletivo Persiste com Impasse Financeiro e Riscos de Paralisação em Campo Grande

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Crise do Transporte Coletivo Persiste com Impasse Financeiro e Riscos de Paralisação em Campo Grande

Seguem falta de pagamento de subsídios e o desentendimento entre o Consórcio Guaicurus 

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 A crise no sistema de transporte coletivo de Campo Grande continua a desafiar a gestão municipal e a causar apreensão entre os usuários e trabalhadores. O cerne do problema reside no impasse persistente em relação ao pagamento de subsídios e outros acertos financeiros devidos ao Consórcio Guaicurus, grupo responsável pela operação dos ônibus na capital. Nesta sexta-feira, 24 de outubro de 2025, o cenário de incerteza permanece, com o risco iminente de prejuízos aos usuários e possíveis paralisações.

O problema financeiro não é recente e tem sido um foco de tensão constante na relação entre o consórcio e a prefeitura. As empresas alegam que os valores repassados pelo poder público não são suficientes para cobrir os custos operacionais, que se elevaram substancialmente devido à alta do preço do diesel, dos insumos de manutenção e do reajuste salarial da categoria. A falta de um acordo sustentável e a morosidade nos pagamentos de auxílios e subsídios, que visam equilibrar as contas e evitar o aumento da tarifa, têm sido os principais motivadores da crise.

A principal vítima imediata deste impasse é o trabalhador. A falta de regularidade ou o atraso nos repasses ameaçam a folha de pagamento dos motoristas, cobradores e demais funcionários do sistema de transporte. A categoria já demonstrou insatisfação e, em diversos momentos, ameaçou realizar greves e paralisações, o que impactaria diretamente a rotina de milhares de campo-grandenses que dependem diariamente do transporte público para se deslocar ao trabalho, escolas e hospitais.

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A solução do conflito passa, necessariamente, por uma renegociação transparente e eficaz dos termos contratuais e do fluxo de recursos. A população tem exigido que o poder público e o Consórcio Guaicurus encontrem rapidamente um denominador comum que garanta não apenas a estabilidade financeira do sistema, mas também a melhoria da qualidade do serviço prestado, com ônibus mais novos, linhas mais abrangentes e pontualidade.

O serviço de transporte público é classificado como essencial e sua paralisação seria um caos para a capital. Por isso, a pressão aumenta sobre as partes envolvidas para que o impasse seja resolvido antes que o problema afete a vida dos cidadãos de forma mais crítica. O futuro do transporte coletivo em Campo Grande depende de um compromisso mútuo para que a crise seja superada, assegurando a regularidade dos pagamentos e a continuidade de um serviço vital para o desenvolvimento urbano.

Da redação.

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Rafael Belo

Publicado por:

Rafael Belo

Jornalista Raiz

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