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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025

Política

"Se a direita não se organizar, há risco de não haver segundo turno", diz Gerson Claro

Presidente da Assembleia Legislativa de MS participou de entrevista em rádio e se confirmou como pré-candidato ao Senado

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Durante entrevista concedida nesta terça-feira (28) à uma rádio, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Gerson Claro (PP), fez um alerta à direita: “Temos um adversário comum, que é o PT. Se a direita não se organizar e definir uma candidatura, há risco de não haver segundo turno”. Ele frisou que a multiplicação de candidaturas no campo conservador pode favorecer a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, por isso, defendeu a formação de uma frente unificada em 2026: “A política é dinâmica e exige capacidade de adaptação”.

No âmbito estadual, Gerson Claro apontou que a filiação do governador Eduardo Riedel ao PP representa um passo significativo para consolidar o partido como polo de moderação e diálogo em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, “a chegada do governador Riedel ao PP tem grande significado. Consolida o partido como um espaço de moderação e reforça a importância do diálogo entre as lideranças”. Foi ressaltado que esse movimento integra a articulação política que ele mesmo pretende representar.

Em paralelo, o deputado oficializou sua pré-candidatura ao Senado nas eleições de 2026, posicionando-se como alternativa da centro-direita alinhada ao grupo do governador Riedel. “Coloquei meu nome à disposição do PP e do grupo do governador Riedel. Quero representar esse projeto que acredita na eficiência da gestão pública e na moderação política como caminhos para o desenvolvimento do Estado e do país”, afirmou. Gerson também alertou para as perdas estimadas em R$ 13 bilhões no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em razão de medidas federais, segundo ele, e defendeu que “quem paga a conta são os municípios, que continuam com as mesmas responsabilidades e menos recursos”.

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Com esse discurso, Gerson Claro busca galvanizar o eleitorado da centro-direita e sinalizar uma estratégia de coesão em um cenário que, segundo ele, não comporta dispersão de forças se o objetivo for evitar um desfecho eleitoral prematuro ou desfavorável para o seu campo.

Fonte: Redação Raiz, com informações de Assessoria de Imprensa | Foto: Divulgação

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William Durães Mendes

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