A diarista Guiomar Camargo, de 58 anos, vive um drama desde que sofreu um acidente de moto no dia 9 de setembro, quando voltava do trabalho. Após quebrar o pé, ela passou por cirurgia na Santa Casa de Campo Grande, mas, quase dois meses depois, continua sentindo fortes dores, não consegue apoiar o pé no chão e convive com um caroço e pinos na região operada.
Mesmo com suspeita de erro médico, Guiomar afirma que não consegue atendimento no hospital, já que o médico responsável pelo caso está em paralisação. “O que eu quero é me livrar desse problema, voltar a trabalhar e a viver”, desabafa a diarista.
Internada no dia 9 e liberada quatro dias depois, Guiomar recebeu orientação para retornar à Santa Casa após um mês e realizar curativos no CEM (Centro Especializado Municipal) em 15 dias. Porém, durante esse primeiro atendimento, os profissionais do CEM notaram algo fora do normal.
“Vou falar para a senhora, está estranho. Não é normal, tem que alinhar ele. Cria um calo ósseo, que é a cicatriz do osso, mas não é visível assim, não. Não dá para falar [se houve erro], mas nesses anos todos, eu nunca vi isso”, afirmou um enfermeiro, em vídeo registrado pela filha da paciente.
Preocupada com a situação, Guiomar tentou retornar à Santa Casa em busca de uma nova avaliação, mas foi informada que o hospital não poderia atender devido à greve dos médicos, que estão há cinco meses sem receber salários. “Minha filha foi lá tentar marcar e ligou na ouvidoria. Eles disseram que não podiam fazer nada porque está em greve”, relata.
Sem condições de trabalhar e em meio a dores constantes, Guiomar depende agora de rifas e vaquinhas organizadas por familiares para custear remédios e uma possível nova cirurgia. “Eu só quero resolver isso e ter minha vida de volta”, conclui.
Fonte: Midiamax| Foto: Fala Povo/Midiamax
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