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STF tem maioria para condenar mais cinco réus da trama golpista

Justiça

STF tem maioria para condenar mais cinco réus da trama golpista

Três ministros da Primeira Turma votaram pela condenação até o momento: Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta terça-feira (16) maioria de votos para condenar cinco dos seis réus do Núcleo 2 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Até o momento, o colegiado tem placar de 3 votos a 0 pela condenação de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro; Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro; Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Mário Fernandes, general da reserva do Exército e Marília de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça.

Pelo mesmo placar, a turma está absolvendo Fernando de Sousa Oliveira, delegado de carreira da Polícia Federal (PF) e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça, por falta de provas.

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Os votos foram proferidos pelo relator, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

A sessão prossegue para a tomada do voto de Flávio Dino, último que será proferido.

Em seguida, os ministros passarão para a fase de dosimetria das penas, ou seja, o cálculo das penas.

Os réus são acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

As condutas envolvem ações para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e Moraes, por meio do plano golpista intitulado Punhal Verde e Amarelo.

Além disso, também foi apurada a realização de blitze para barrar o deslocamento de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições de 2022.

FONTE/CRÉDITOS: André Richter - Repórter da Agência Brasil
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): © Rosinei Coutinho/STF
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