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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2025
Regras para viagens ao exterior exigem atenção de turistas

Agência DINO

Regras para viagens ao exterior exigem atenção de turistas

Rafael Turra, diretor operacional da Vital Card, alerta que a falta de documentos ou de seguro viagem — nos casos em que este é obrigatório — pode fazer com que o turista seja barrado no aeroporto

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Com a proximidade do final de ano, período tradicionalmente marcado por férias e recessos, é comum que as pessoas tracem planos de viagem, inclusive internacionais. Especialistas orientam que o planejamento comece com meses de antecedência e não se limite a passagens aéreas, hospedagens e pontos turísticos: ele deve abranger também a documentação, já que alguns países exigem condições como vistos, pagamento de taxas e seguro viagem.

Rafael Turra, diretor operacional da empresa especializada em seguro viagem Vital Card, diz que, a cada ano, governos ajustam suas regras de entrada para turistas. Nos últimos meses, houve mudanças que afetam destinos populares entre brasileiros, como Estados Unidos, Argentina e países da Europa, explica ele.

“Na Europa, entrará em vigor o ETIAS [Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem], uma autorização eletrônica prévia de viagem para cidadãos de países que não precisam de visto, como o Brasil. A partir do último trimestre de 2026, será necessário preencher o cadastro online e obter aprovação antes de embarcar para os países do Espaço Schengen”, afirma Turra, reforçando que, por enquanto, a autorização não é exigida.

Entre os países que integram o Espaço Schengen, estão Alemanha, Espanha, França, Itália, Grécia, Suíça e Portugal — a lista completa pode ser conferida neste link. O Reino Unido, que não faz parte do Schengen, passou a exigir, em 2025, um documento chamado Autorização Eletrônica de Viagem (ETA).

Como explica o site do governo britânico, a ETA custa 16 libras esterlinas (cerca de R$ 114, na cotação atual) e a solicitação deve ser feita online. Em média, a autorização leva um dia para ser emitida e é válida por um limite de dois anos ou até o passaporte do turista expirar.

No caso dos Estados Unidos, o visto segue obrigatório, com o processo tendo se tornado mais rigoroso em meio ao endurecimento da política migratória nos últimos meses. Segundo o g1, a partir de 1º de outubro, menores de 14 anos e maiores de 79 anos vão precisar passar por entrevista presencial, o que não era exigido antes.

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Havia a expectativa da entrada em vigor de uma nova taxa de US$ 250 (o equivalente R$ 1.341), mas a cobrança foi suspensa e não há previsão de quando começa a valer, conforme repercutido pela Exame.

Seguro viagem

Além de vistos e autorizações para a entrada, o turista deve se atentar também ao seguro viagem, ressalta Turra. É ele quem garante cobertura, por exemplo, para despesas médicas. Caso o viajante fique doente, se machuque, sofra algum acidente ou tenha gastos inesperados com serviços de saúde, terá a assistência médica garantida.

“O seguro é obrigatório em destinos como os países do Espaço Schengen e a Argentina. Mesmo onde não há exigência, é altamente recomendado, pois garante cobertura médica, assistência em emergências e proteção financeira contra imprevistos”, detalha Turra, mencionando que, no caso argentino, o seguro viagem tornou-se obrigatório neste ano.

O governo da Argentina exige que o seguro viagem tenha cobertura mínima para assistência médica e hospitalar durante toda a estadia no país, diz o diretor operacional da Vital Card. Com isso, o país busca garantir que o turista estrangeiro tenha acesso à rede de saúde privada e não sobrecarregue o sistema público.

Segundo Turra, o recomendável é um plano que cubra gastos de até US$ 30 mil (cerca de R$ 160 mil) para despesas médicas na Argentina, incluindo atendimento por acidente ou enfermidade súbita. O valor do seguro viagem varia conforme a corretora escolhida pelo viajante.

“Atualizamos constantemente nossas coberturas para atender às normas de cada destino, ampliamos a comunicação sobre exigências específicas e trabalhamos com planos que já contemplam requisitos obrigatórios, como cobertura mínima para a Europa”, diz Turra, salientando que as mudanças também levam as empresas a se adaptarem.

Ele alerta que a falta de documentos ou de seguro viagem — nos casos em que este é obrigatório — pode fazer com que o turista seja barrado no aeroporto e tenha sua viagem frustrada. “Recomendo pesquisar com antecedência todos os requisitos, preencher corretamente formulários eletrônicos, levar documentos de hospedagem e comprovar recursos financeiros suficientes para a viagem”, finaliza Turra.

Para saber mais, basta acessar o site da Vital Card: https://www.vitalcard.com.br/

FONTE/CRÉDITOS: DINO
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